YouTube proíbe vídeos ensinando a “piratear” conteúdo

YouTube modificou seus termos de uso, e agora proíbe a publicação de vídeos que ensinam os espectadores a acessar plataformas de streaming (como o Netflix ou Spotify) sem pagar ou a piratear jogos e software.

A mudança foi revelada em um relatório enviado ao parlamento inglês detalhando as medidas anti-pirataria adotadas pela empresa. Uma das principais frentes é o combate aos “stream rippers”, sites que permitem baixar conteúdo do YouTube e outros serviços.

A empresa recentemente moveu um processo contra o site youtubeconverter.io, alegando que o serviço usa sua marca registrada de má fé e que viola seus termos de serviço. No processo, ela pede que o domínio associado ao serviço seja colocado sob seu controle.

Outra mudança mencionada é a proibição de vídeos que mostram às pessoas como acessar conteúdo pago gratuitamente. “No início deste ano, agimos com base nas preocupações que tínhamos ouvido das partes interessadas da indústria de conteúdo para atualizar nossas Diretrizes Comunitárias, proibindo explicitamente vídeos ‘how-to’ que mostram aos usuários como obter acesso gratuito não autorizado a conteúdo musical que normalmente requer pagamento”, explica o YouTube.

Uma investigação do site TorretFreak mostra que em algum momento por volta de setembro do ano passado, o YouTube modificou sua política de conteúdo perigoso e acrescentou o seguinte trecho à lista do que é proibido, que abrange mais do que apenas música.

“mostrar aos espectadores como usar apps, sites ou outras tecnologias da informação para conseguir acesso gratuito não autorizado a conteúdo de áudio, conteúdo audiovisual, jogos completos, softwares ou serviços de streaming que normalmente exigem pagamento”.

O YouTube ainda está repleto de tutoriais sobre pirataria, mas esta modificação permite à empresa agir contra vídeos que não infringem diretamente os direitos autorais de um produtor de conteúdo.

Segundo o TorrentFreak, ainda não está claro se a empresa agirá pontualmente sobre os casos identificados, ou se planeja uma “limpa” no conteudo.

Comparando as antigas diretrizes da comunidade com as novas, outra modificação se destaca: o YouTube agora proíbe explicitamente também vídeos relacionados à “trapaças”. O novo trecho diz:

“Instruções sobre roubos ou trapaças: conteúdo que mostra aos espectadores como roubar bens tangíveis ou promove comportamento desonesto”.

No passado várias empresas de jogos, incluindo a Epic Games, produtora de Fortnite, entraram com processos de violação de direitos autorais contra trapaceiros que exibiam suas ferramentas no YouTube.

Confira também: Direitos autorais no youtube

Fonte: TorrentFreak


Fonte: OlharDigital | Clipping: LDSOFT
Foto: OlharDigital


Últimas notícias

  • Advogado lendo documentos sobre o direito autoral de imagem

    Direito autoral de imagem: a segurança jurídica de suas criações

  • Petrobras bate recorde pelo 3º ano seguido em depósito de patentes

    Petrobras bate recorde pelo 3º ano seguido em depósito de patentes

  • AGU notifica Amazon para suspender venda de obra que viola direitos autorais

    AGU notifica Amazon para suspender venda de obra que viola direitos autorais

  • INPI passará a aceitar pedidos de registro de marca com elementos de propaganda

    INPI passará a aceitar pedidos de registro de marca com elementos de propaganda

  • Brasil e Singapura assinam memorando de entendimento em PI e lançam Guias de Negócios

    Brasil e Singapura assinam memorando de entendimento em PI e lançam Guias de Negócios

  • Brasil está na 50ª posição do Índice Global de Inovação 2024

    Brasil está na 50ª posição do Índice Global de Inovação 2024

  • Novo volante da Stellantis que dispensa pedais é revelado em imagens de patentes

    Novo volante da Stellantis que dispensa pedais é revelado em imagens de patentes

  • China lidera patentes sobre IA generativa

    China lidera patentes sobre IA generativa

Assine nossa newsletter e fique por dentro das novidades

Receba e-mails promocionais e novidades, seus dados pessoais não serão compartilhados. Para mais informações, consulte as políticas de privacidade

Portal Intelectual

Seu artigo ainda não está por aqui?

Envie o seu artigo e seja autor do maior acervo colaborativo de propriedade intelectual do brasil

Enviar