Copenhague, 21 set (EFE).- O Tribunal de Comércio da Dinamarca condenou nesta quarta-feira o proprietário de uma casa-museu construída em homenagem a Elvis Presley a indenizar os herdeiros do cantor por usar o nome Graceland, como era chamada a mítica mansão do “rei do rock”.
Henrik Knudsen deverá pagar 500 mil coroas dinamarquesas (US$ 75 mil), um terço da quantidade que pediam os litigantes, porque o tribunal entendeu que o nome do museu, Graceland Randers, violava os direitos das companhias que exploram a mansão onde viveu o cantor, um santuário para seus fãs.
“Nunca foi minha intenção ofender ninguém chamando de Graceland Randers nossa casa-clube dinamarquesa sobre Elvis e minha homenagem particular a Elvis”, tinha declarado anteriormente Knudsen, que mudou o nome há alguns meses para Memphis Mansion.
Knudsen, um admirador do cantor, inaugurou em abril de 2011 em Randers, uma pequena cidade ao oeste da Dinamarca com apenas 60 mil habitantes, uma réplica de Graceland, embora na realidade tenha o dobro do tamanho da mansão de Elvis nos Estados Unidos e com apoio financeiro de empresários locais.
Para o local transferiu um museu sobre o cantor de Tupelo que já tinha na mesma cidade e que contava com mais de 200 objetos pessoais do “Rei” e outros 4 mil relacionados com ele.
A “Graceland dinamarquesa”, a primeiro inaugurada fora dos EUA, conta além disso com um minicinema, uma sala de concertos, uma loja de lembranças e um restaurante com cozinha sulina, e oferece a possibilidade de organizar bodas ao estilo Las Vegas.
“É irritante, porque tratamos Elvis com respeito. Mas espero que não seja nada para a Memphis Mansion. Está claro que é uma pedra no caminho, mas falamos de um projeto de 26 milhões de coroas (US$ 3,8 milhões), portanto acredito que encontraremos uma solução”, disse hoje Knudsen à televisão pública “DR”.