Mastercard vai usar blockchain para aumentar segurança em compras de criptomoedas

Plataforma permitirá que empresas acessem avaliações de risco sobre corretoras de criptomoedas e outros fornecedores desses ativos.

A Mastercard anunciou na terça-feira, 4, uma nova tecnologia que permitirá que provedoras de cartões de crédito monitorem as origens de compras de criptomoedas pelos seus clientes antes de aprová-las.

O serviço se chamará Crypto Secure, e segundo a Mastercard busca “trazer segurança e confiança adicionais ao ecossistema digital”, ao mesmo tempo em que ajuda as fornecedoras de cartões a seguir o “complexo ambiente regulatório do setor de ativos digitais”.

A plataforma usará tecnologia blockchain para permitir que essas empresas acessem avaliações de risco sobre corretoras de criptomoedas e outros fornecedores desses ativos, decidindo a partir disso quais compras aprovar.

A ideia é facilitar a identificação e rejeição de possíveis fraudes envolvendo transações com criptoativos.

Em comunicado, o presidente da Mastercard Cyber and Intelligence, Ajay Bhalla, afirmou que as criptomoedas estão “cada vez mais interligadas com o nosso dia a dia”, e que o novo serviço “fornecerá aos emissores de cartões uma plataforma que lhes permitirá acesso a insights que melhorarão a segurança das compras de criptomoedas”.

O Crypto Secure permitirá que as empresas identifiquem exchanges, quantifiquem as aprovações e recusas de transações e verifiquem o grau de exposição a risco associado às criptomoedas.

A Mastercard afirma que a ação faz parte do esforço da empresa para “preencher a lacuna entre as finanças tradicionais e o mundo das criptomoedas e permitir que os indivíduos gastem fundos de suas contas de criptomoedas em transações diárias”.

A nova ferramenta foi desenvolvida em parceria com a CipherTrace, uma empresa de inteligência de mercado adquirida pela Mastercard em setembro de 2021.

À época, a Mastercard afirmou que os criptoativos “exigirão novas soluções e inteligência mais poderosa para garantir que a criptoeconomia tenha a mesma confiança e tranquilidade que os consumidores experimentam atualmente com métodos de pagamento mais tradicionais”.

Fonte: Exame


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