O presidente do INPI, Júlio César Moreira, participou nesta sexta-feira, dia 1º de setembro, no Rio de Janeiro, de evento sobre o papel da Propriedade Intelectual na promoção do desenvolvimento sustentável. Realizada em parceria com o AL-INVEST Verde DPI, a atividade ocorreu durante o Green Rio, evento voltado para negócios, inovação e pesquisa em economia verde, que aconteceu de 31 de agosto a 2 de setembro.
Em sua apresentação, Moreira ressaltou que há um descompasso entre a força da economia brasileira e a proteção da propriedade intelectual pelos residentes. Afinal, o país é a oitava maior economia do mundo, mas cai para o 47º lugar no ranking que considera o número de pedidos de patentes de residentes a cada 100 bilhões de dólares no PIB.
Para reverter esse cenário, o uso da rica biodiversidade brasileira, de forma sustentável, é fundamental. Nesse sentido, o presidente do INPI destacou que a sustentabilidade é um aspecto central na nova política industrial do Governo Federal.
No âmbito do INPI, Moreira anunciou a criação de uma Comissão de Sustentabilidade e Bioeconomia, que irá atuar na gestão de temas relacionados à proteção ambiental. Entre os projetos realizados pelo Instituto nessa área, podem ser mencionados: as patentes verdes (em funcionamento desde 2012); o Observatório de Tecnologias Verdes na Amazônia; as mentorias em Indicação Geográfica; o Programa Logística Sustentável; os radares tecnológicos com foco nessa temática; e as parcerias com instituições como a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), a União Europeia e a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), entre outras.
Workshop e estande
No mesmo dia, foi realizado um workshop sobre casos de sucesso que mostram como a PI e, em especial, as indicações geográficas e as marcas, têm sido usadas em prol do desenvolvimento sustentável em países como Brasil, Colômbia e México.
Durante o Green Rio, o INPI e o AL-INVEST Verde DPI também tiveram um estande no qual foi possível apresentar ao público os ativos de PI e indicações geográficas brasileiras.
Fonte: INPI