Há menor consumo energético, maior luminosidade e redução no uso de materiais em busca de tecnologias sustentáveis (Foto: Divulgação UFSM / A Razão)
O desenvolvimento de soluções que tenham por meta diminuir os impactos causados pela sociedade no meio ambiente é cada vez mais valorizado. Assim, a fim de incentivar a inovação sustentável, o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) lançou em 2012 o programa “Patente Verde”, que concede prioridade aos pedidos que possuem características sustentáveis.
Por meio deste programa, no final do ano passado, a UFSM teve sua primeira “Patente Verde” concedida pelo Inpi. Todo o trâmite do processo de pedido de patente foi feito pela Coordenadoria de Propriedade Intelectual da Agência de Inovação e Transferência de Tecnologia (Agittec) da UFSM.
Trata-se de uma luminária para iluminação pública que otimiza o uso de materiais e melhora a eficiência energética do sistema através da melhoria no sistema de refrigeração. Ainda em protótipo, a luminária emprega a tecnologia LED e possui uma melhor dissipação de calor, que, consequentemente, maximiza o fluxo luminoso e a vida útil de todo o sistema de iluminação.
Há menor consumo energético, maior luminosidade e redução no uso de materiais em busca de tecnologias sustentáveis. Entre suas aplicabilidades está a iluminação de vias públicas, estacionamentos, ambientes que exijam grande luminosidade e locais de difícil acesso e manutenção.
O professor Tiago Bandeira Marchesan, coordenador de Transferência de Tecnologia da Agittec, é um dos inventores da luminária, junto com Vitor Cristiano Bender (professor na Unipampa), Odirlan Iaronka (ex-aluno da UFSM) e Guilherme Ceretta Flores (aluno da UFSM).
O reitor da instituição, Paulo Burmann, comemou a Patente Verde em postagem no Facebook, e o prefeito de Santa Maria, Jorge Pozzobom (PSDB), parabenizou a universidade e o reitor pela conquista.
Fonte: A Razão
