A Comissão Especial da Inovação Tecnológica em Saúde se reuniu em audiência pública para discutir o Marco Legal da Ciência e Tecnologia (lei13243/16) que está em vigência há um ano.
Para o representante do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Jorge Campagnolo, a nova legislação garante segurança jurídica para que o Brasil transforme o conhecimento produzido dentro das universidades em produtos úteis para a população.
“O Brasil evolui muito na geração do conhecimento. Hoje o país está entre os 15 maiores produtores de conhecimento, em compensação não aproveitamos praticamente nada ou muito pouco desse conhecimento.”
O representante do CNPq, Leopoldo Muraro, defende maiores investimentos no setor de inovação tecnológica porque, segundo ele, a participação de empresas fomentando pesquisas beneficia o país como um todo.
“Vamos nos unir porque os países do mundo estão indo para a frente e o Brasil está ficando para trás. E aqui tem uma relação interessante, que é uma relação de ganha ganha: a universidade ganha, a empresa ganha, o estado ganha e o Brasil como um todo ganha.”
O relator da comissão, deputado Hiran Gonçalves, do PP de Roraima, destacou a importância da lei na desburocratização da produção de tecnologia, mas ele admite que ainda há muito trabalho a fazer.
“Nós ainda produzimos pouco, nós importamos muita tecnologia e muita coisa poderia ser feita aqui no país. Nós temos também que sensibilizar o empresariado para que se envolva com pesquisa, que comece a reconhecer que apesar do risco, pesquisa pode ser um excelente negócio.”
A Comissão Especial da Inovação Tecnológica em Saúde se reúne na próxima terça-feira (20) para discutir tecnologia, medicamentos e tratamento de doenças raras.
Fonte: Radioagência
