As 23 Indicações Geográficas (IGs) mais destacadas no mundo têm volume de negócios anuais de 67,8 bilhões de euros, de acordo com o Sebrae. No Brasil, ainda segundo a instituição, as 108 IGs nacionais podem envolver mais de 190 mil pequenos negócios em 2.200 municípios, mas para gerar ganhos igualmente expressivos, é preciso avançar em diversas áreas, como o design aplicado aos produtos.
Nesse contexto, INPI, Sebrae, Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o Escritório Japonês de Patentes (JPO, na sigla em inglês) se uniram em projeto no qual 24 alunos de Desenho Industrial e áreas afins da Universidade desenvolveram soluções de design para IGs brasileiras.
O Projeto-Piloto em PI para Jovens Designers teve seu encerramento marcado por um seminário nesta terça-feira, dia 26 de setembro, no campus da UFRJ, no Rio de Janeiro.
Durante o evento, foram apresentadas as soluções de design desenvolvidas pelos alunos, com foco em embalagens e web, para as seguintes IGs: açafrão de Mara Rosa (GO), guaraná de Maués (AM), café das Matas de Minas (MG), socol de Venda Nova do Imigrante (ES) e renda de agulha em lacê de Divina Pastora (SE).
Ainda no seminário, o chefe substituto da Divisão de Desenho Industrial do INPI, Eduardo Rodrigues Rio, realizou palestra sobre o registro de DI no Brasil e as ações do Instituto para fomentar o uso do sistema de propriedade industrial no País. Também foi abordada a proteção do design no exterior por meio do Acordo de Haia.
Confira também: Revista da Propriedade Industrial (RPI) 2773
Fonte: INPI