O Brasil precisa se preparar para o 5G que começa em 2018, nos países mais avançados, e em 2020, numa operação comercial. “Não se pode perder esse bonde da história”, advertiu o presidente para a América Latina da Qualcomm, Rafael Steinhauser, ao participar do 60º Painel Telebrasil.
Ele alertou que o país deixou um mercado como o de componentes se perder. “Tudo é muito caro no país. O custo aqui é duas vezes e meia maior do que o da China. Não há como produzir aqui. Faltam programas de políticas públicas”. O presidente da Qualcomm ressaltou ainda um ponto crítico: a burocracia para registrar patentes.
“Propriedade intelectual e o Brasil está muito mal, a Qualcomm fez 4,1 mil pedidos de patentes e só 120 foram aprovadas até agora, estamos totalmente desprotegidos no País e o setor de Telecomunicações é o pior de todas as verticais”.
Fonte: UOL